EletroVetorcardiograma E-VCG


A Call ECG Serviços de Telemedicina é Pioneira no Brasil no serviço de Eletro-Vetorcardiografia Digital na Telemedicina. Acompanhando as tendências de mercado e a evolução Médica e Tecnológica Mundial, passou a oferecer, desde o mês de junho de 2018, os serviços de Eletro-Vetorcardiografia em âmbito nacional.

A Eletro-Vetorcardiografia (E-VCG) é a metodologia de análise conjunta, simultânea e integrada de dois clássicos métodos de registro da atividade elétrica cardíaca : a Eletrocardiografia (ECG) e a Vetorcardiografia (VCG).

*A vetorcardiografia é um método de registro das forças eletromotrizes do coração no tempo e no espaço, de forma que a magnitude e a direção das referidas forças possam ser representadas por uma sucessão de vetores instantâneos. A sua representação é de ordem didática, pois, sendo as curvas vetorcardiográficas bidimensionais, apresentam elementos adicionais para o entendimento e memorização inteligente do Eletrocardiograma (ECG). O VCG tem a sua expressão em planos, uma vez que o fenômeno elétrico relacionado à atividade elétrica cardíaca se desenvolve de um modo tridimensional.
A aplicação prática da vetorcardiografia tem grande importância, porque pode explicar e facilitar o entendimento do ECG. O VCG pode suplementar informações, não facilmente detectáveis por meio da análise eletrocardiográfica convencional.

 

Figura 1 – Eixos ortogonais do corpo,
cruzando-se perpendicularmente no
ponto E (centro do tórax). Os eixos
(ou componentes) seguem a seguinte
orientação: X, da direita para a
esquerda; Y, da cabeça aos pés; Z, da
parte anterior para a posterior.

 

Anteriormente, o exame era feito através da fixação dos eletrodos em locais específicos para a realização do Vetorcardiograma (VCG). No método de Frank, os eletrodos do sistema são colocados em posições padronizadas, ao longo do 5º espaço intercostal, com o paciente em decúbito supino. Na Figura 2, o eletrodo A foi colocado na linha médio-axilar esquerda, o E na linha médio-esternal e o C à meia distância entre os 2 primeiros; o eletrodo I posicionado na linha médio-axilar direita e o M na linha médio-espinal. Os H e F, colocados, respectivamente, na face posterior do pescoço, junto à linha espinal, e na perna esquerda. O eletrodo da perna direita – usado como terra – e todos os demais são aplicados com pasta apropriada à pele, previamente atritada com álcool.
Figura 2 – Posição dos eletrodos no
sistema de derivações ortogonais
corrigidas, proposto por Ernst Frank.

 

Esta metodologia de análise conjunta também elimina a necessidade da realização do exame utilizando o complexo posicionamento dos eletrodos no corpo, como no método de Frank, dispensando portanto novos treinamentos e especialização para a realização do Eletro-Vetorcardiograma (E-VCG). A realização do exame de Eletro-Vetorcardiograma (E-VCG) é feita com o posicionamento convencional do Eletrocardiograma (ECG).

Através de modernos equipamentos digitais, a execução e análise conjunta gerada pela Eletro-Vetorcardiografia (E-VCG) permite uma maior sensibilidade e precisão diagnóstica, sobretudo em condições que podem gerar dúvidas como a Síndrome de Wolf-Parkinson-White, Síndrome de Brugada, presença ou não de áreas elétricas inativas, isquemia coronariana, etc.

*PASTORE, C. A.; SAMESIMA N.; MUNERATO R. ABC do ECG. São Paulo: Medcel, 2018.